sexta-feira, 29 de junho de 2012

Novas Posturas para encarar a Vida

Depois de uma ausência não pretendida mas até salutar, estamos aqui de novo...
Vou postar uma foto recente para matar a curiosidade de muitos visitantes.

Quero porém aproveitar a oportunidade para falar de algumas coisas que tem acontecido na minha vida e que, sem uma necessária ligaçao, parecem estar conectadas com a mudança na balança. Enfim, se alguém achar que não tem nada haver, tudo bem, respeito...


Vamos lá: Sempre fui uma pessoa muito desligada na parte financeira. Meus mantras eram: "juros são o adiantamento da felicidade"...."até ganho bem, mas gasto melhor ainda". Nunca fui muito comprometida em me manter no azul. Eu era o "sonho de consumo" de gerentes de banco(imaginem o motivo).


Quando decidi q
ue iria fazer a cirurgia, coincidentemente resolvi dar uma "geral" na parte financeira também. E as coisas foram correndo paralelamente: emagrecimento e reorganização financeira. Fui procurando verificar a necessidade das coisas: a comida necessária para me manter sem exagero e sem passar mal e as aquisições necessárias e sem nenhuma exorbitância.
Hoje depois de 1 ano de "cortes na carne" literalmente me sinto feliz com os resultados: Emagreci quase 47 kilos e tenho uma conta no azul. Foram inúmeras as fontes que me auxiliaram nessa longa caminhada: blogs das minhas amigas/amigos gastroplastizados, as visitas que recebia por aqui e também os sites de reeducação financeira, onde também obtive inúmeras dicas, informações. Sou muito grata a todos/todas.
Agora, tudo que puder partilhar com as demais pessoas procurarei fazê-lo.

Então, pra transformar em atos minhas palavras, procurarei postar aqui textos e links de sites que ando visitando.

Agora, vou postar um texto muito interessante retirado do site
http://www.valoresreais.com/ que reproduziu um texto do http://www.valoresreais.com/2012/06/28/guest-post-originario-do-clube-do-pai-rico-muito-prazer-eu-sou-credito-mas-pode-me-chamar-de-divida/, quem se interessar nos dois sites tem muita informação legais, e no final uma fototinha:

[Guest post originário do Clube do Pai Rico] Muito prazer, eu sou crédito. Mas pode me chamar de dívida


Esse guest post foi publicado originariamente no Clube do Pai Rico.

Uma das facilidades proporcionadas pela Internet é a possibilidade de realização de operações bancárias sem ter que se deslocar à agência. Essa facilidade, no entanto, priva o banco de poder oferecer, de modo imediato (por exemplo, por meio de afixação de cartazes junto à boca do caixa onde você iria pagar uma conta), alguns de seus serviços mais lucrativos (obviamente para eles, bancos), como títulos de capitalização, empréstimos pessoais e seguros (que, na maioria dos casos, são desnecessários e inadequados ao seu perfil econômico).

Para compensar essa perda, o que o banco faz? Se você não vai ao banco, o banco vai até você! :-) Exemplo prático que ocorreu comigo recentemente – e que talvez possa também ter ocorrido com você: ao acessar a minha conta bancária via Internet Banking, a primeira e “vistosa” mensagem que apareceu na tela do meu computador tinha o seguinte teor: “Parabéns! Você tem um crédito pré-aprovado de R$ 40.000,00 para comprar seu próximo veículo. Clique aqui e contrate AGORA”.

Pooooooooxaaaa! Que “maravilha” de negócio é esse, não é mesmo? Dinheiro “fácil”, na mão, sem precisar de qualquer tipo de comprovante, afinal, já estava inclusive “pré-aprovado”. E tudo isso sem precisar ir até a agência. O crédito está a um clique de distância.

Conversa para boi dormir. :P

Se você for educado financeiramente, irá interpretar direitinho a palavra “crédito” como sinônimo de “dívida”, uma dívida bem cara para fazer você se afundar pelos próximos 12, 24, 36 ou 48 meses, transformando a compra de um belo carro em dois carros – só que, nesse caso, como você está comprando com dinheiro alheio – do banco – você estará levando somente um carro. Pior: carro esse que, ao sair da concessionária, normalmente já perde de cara de 10 a 30% de seu valor de mercado.

O que estou querendo dizer? Simples: que você leia e interprete corretamente as palavras que estão sendo anunciadas por aí. Crédito é sinônimo de dívida, logo, deve ser lido como tal. Crédito consignado não passa de dívida consignada. Crédito imobiliário é dívida imobiliária. Cartão de crédito é, por óbvio, cartão de dívida. Crédito direto ao consumidor não passa de dívida direta ao consumidor. Crédito pessoal todo seu é dívida pessoal toda sua. Só sua. E dívidas precisam ser honradas, integralmente e no vencimento, sob pena de causarem muita dor de cabeça para você, tais como inscrição no SPC, cobrança judicial, telefonemas do seu “querido” banco etc. etc. etc.

Mas por quê os bancos e instituições financeiras usam a palavra “crédito”, ao invés da palavra “dívida”? Porque “crédito” é uma palavra bonita. Faz com que você se sinta importante. Dizer que você tem crédito com alguém significa dizer que você inspira confiança. Crédito é, assim, sinônimo de confiança. Só que, nas relações financeiras, também quer dizer a tomada de uma boa e nada insignificante dívida. As instituições financeiras costumam apelar aos sentimentos, apelar às emoções, para fisgar seus clientes mais incautos, e nada melhor do que fazer o cliente morder a isca do que juntar a expressão “você tem crédito” com um valor bem alto, que normalmente está acima de seus investimentos no banco. Tudo para dar a impressão de que você tem realmente tudo o que a propaganda do banco diz que você, na verdade, não tem.

Balela. Quando você, ao sair do Internet Banking de sua conta bancária, recebe um aviso de que tem um crédito pessoal pré-aprovado de R$ 20.000,00, isso nada mais significa do que você tem uma dívida pré-aprovada de R$ 20.000,00 – na verdade, a dívida é muito maior, porque você, se tomar o referido crédito, terá que devolver não só os R$ 20 mil, mas os R$ 20 mil acrescidos de todos os encargos financeiros que são cobrados nessa modalidade de empréstimo: juros, IOF etc. etc. etc.

Se você tem um limite de crédito de R$ 10 mil no cartão de crédito, isso nada mais significa do que dizer que você tem um limite de dívidas de R$ 10 mil.

Mas é lógico que as instituições financeiras não vão dizer para você algo como: “Parabéns! Você tem uma dívida pré-aprovada de R$ 40.000,00 para comprar seu próximo veículo. Clique aqui e contrate AGORA”. Porque dívida é uma palavra que assusta,

causa temor, e faz as pessoas não assumirem um negócio. Mas a maioria, traída pelas próprias emoções, contrata mesmo assim essas inúmeras ofertas de crédito travestidas de dívidas, dos mais variados tipos. Por quê? Porque, fisgadas pelo apelo emocional das instituições financeiras, não souberam ler corretamente o significado e o conteúdo das palavras que são anunciadas. O resultado não é somente o acúmulo de dívidas e mais dívidas, mas também a destruição, lenta e gradativa, do próprio equilíbrio emocional, pois o estresse gerado pela existência de dívidas passa muito longe de compensar a alegria fugaz e momentânea de saber que tem um crédit… ooops, dívida, pré-aprovada ao alcance de “um clique de mouse”.

Portanto, meus amigos, procurem ler as ofertas de crédito anunciadas aos milhares com as lentes da educação financeira: crédito é sinônimo de dívida, e como tal deve ser analisada. E, na medida do possível, evitada também. :-)

É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!



3 comentários:

  1. Parabéns, vc esta muito bem, quase nem te reconheci,fiquei muito feliz de te ver assim continue assim muitos bjnhs

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  2. Parabens Adriana!!! vc esta ótima!!!! Essa "facilidade" q os bancos e instituiçõe financeiras nos afundam....tem q manter o controle mesmo!!!!

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  3. Como vc tá magrelaaa!!! Irreconhecível! rsrsrs parabéns! bjs

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